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O que ler no Dia da Terra?

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Qual livro transformou ou aprofundou sua visão da história do Brasil? Em 22 de abril de 1500, os colonizadores portugueses chegaram ao litoral brasileiro e deram início à ocupação do território. Isso aconteceu à custa do genocídio dos povos originários e da escravização de populações africanas. Na data em que se celebra o Dia da Terra e o “descobrimento do Brasil”, perguntamos: que saberes, modos de vida e relação com a terra foram silenciados com a colonização? Selecionamos 4 livros para você repensar sua relação com a terra e o território brasileiro.

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Terra: antologia afro-indígena

25 ensaios sobre as múltiplas relações da terra com outros territórios físicos e existenciais, das perspectivas dos quilombos, dos territórios indígenas, das periferias urbanas, dos assentamentos, das favelas e dos terreiros. Pelas vozes de autores como Antônio Bispo dos Santos, Sandra Benites, Joelson Ferreira de Oliveira, Davi Kopenawa e Glicéria Tupinambá⁠.

Tekoá: Uma arte milenar indígena para o bem-viver, Kaká Werá

Simples e poético, este livro mostra como trilhar a jornada da existência segundo uma sabedoria milenar de observação e conexão com a natureza, passada de geração em geração entre os Guarani.

 “Tekoá é um termo que tem várias camadas em seu sentido, a depender do contexto. Quando se entrelaça com a palavra ‘porã’, cujo significado depende de sua dança a partir daquilo que se enuncia, ressoa uma filosofia ancestral que encapsula a arte do bem-viver.”

Umbandas: uma história do Brasil, Luís Antonio Simas

Entre o catolicismo imposto pelos jesuítas e o culto aos orixás que veio com a chegada dos africanos, a umbanda tornou-se uma religião brasileira, de nossas gentes. Balizado pela história do Brasil e amparado pela própria trajetória como frequentador de terreiros desde a infância, o historiador elabora um estudo original e encantador que evidencia a umbanda como origem de nossos rituais de encantamento da vida.

Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela, Leda Maria Martins

Nesta obra filosófica e poética, a ensaísta, poeta, dramaturga e professora dialoga com pensadores como Alfredo Bosi e Guimarães Rosa. Leda Maria Martins desconstrói a dicotomia entre oralidade e escrita, explorando relações entre corpo, tempo, performance, memória e produção de saberes. 

“A ancestralidade é clivada por um tempo curvo, recorrente, anelado; um tempo espiralar, que retorna, restabelece e também transforma, e que em tudo incide.”

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