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Curiosidades literárias

5 escritores que já foram donos de editoras

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Luise Spieweck Fialho - Redação
Luise Fialho

Você sabia que vários escritores reconhecidos também já foram donos de suas próprias editoras?

Monteiro Lobato, além de criador da coleção O sítio do pica-pau amarelo, publicada entre 1921 e 1947, foi também um editor pioneiro. Em 1925, fundou a Companhia Editora Nacional, antecedida pela Editora Monteiro Lobato, que levou a capa ilustrada a outro patamar. O editor investiu em capas coloridas, com cores fortes e vivas e desenhos de artistas tipicamente brasileiros. Assim, Monteiro Lobato afirmou um estilo que já não era mais possível de ser confundido com o europeu ou norte-americano, na década de 1920.

Já a escritora britânica Virginia Woolf fundou, ao lado de seu marido, Leonard Woolf, a editora Hogarth Press, em Londres, no ano de 1917. O casal fazia parte do chamado Bloomsbury Group, um grupo de escritores, intelectuais e artistas ingleses que fizeram sucesso, principalmente, no início do século XX até o fim da Segunda Guerra Mundial, defendendo ideais como o pacifismo e a importância da arte. Além de publicar trabalhos dos membros do grupo, a Hogarth Press investiu na tradução de literatura russa e apostou em nomes como Katherine Mansfield e T. S. Eliot.

A Editora do Autor, que publica a única edição brasileira do clássico O apanhador no campo de centeio (1965), de J.D. Salinger, foi fundada em 1960 pelo mineiro Fernando Sabino e pelo capixaba Rubem Braga, dois proeminentes nomes da literatura brasileira. Mais tarde, eles a deixaram nas mãos de Walter Acosta, o terceiro sócio. Hoje, apenas a obra-prima de Salinger e outros dois livros do autor permanecem no catálogo que, anteriormente, publicara Clarice Lispector.

Lygia Bojunga, escritora de literatura infanto-juvenil, publica seus livros através da Fundação Cultural Casa Lygia Bojunga. A sede, junto à casa da autora, é destinada a desenvolver e apoiar projetos ligados ao universo literário. Fundada em 2006, a editora tem o propósito de manter-se independente. Alguns dos livros mais conhecidos de Lygia Bojunga e publicados pelo selo são A bolsa amarela (1976) e A casa da madrinha (1978).

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