Neste mês de abril, enviamos o primeiro kit da TAG Inéditos. O livro escolhido, A boa filha, é de autoria da americana Karin Slaughter, conhecida pelas narrativas criminais carregadas de cenas detalhadas e realistas sobre a violência contra a mulher.
Com um séquito de milhões de leitores, Karin já vendeu mais de 35 milhões de livros, traduzidos para 26 idiomas. Para escrever thrillers tão amados, ela busca inspiração em suas maiores influências literárias. Saiba quem são.
1 – Flannery O’Connor (1925 – 1964)
Karin foi apresentada à obra de Flannery por uma professora, na época da escola, e se identificou de imediato com o amor da escritora pelo sul do país, principalmente pela Geórgia, estado natal que as duas compartilham. Karin admira a prosa de sua conterrânea pela mescla de violência e humor em obras que investigam como algumas tragédias estimulam o que há de melhor e de pior na sociedade.
2 – Stephen King
Um dos diferenciais nos romances de Karin Slaughter são os personagens bem desenvolvidos, com características reais e marcantes. Karin trabalha na essência e na personalidade dos seus personagens, para que os leitores sejam cativados por eles e envolvidos pela história. A autora crê compartilhar esta habilidade com o lendário Stephen King, que reconhece como um mestre na criação de personagens.
3 – John Steinbeck (1902 – 1968)
John Steinbeck recebeu o Prêmio Pulitzer de ficção pelo romance As vinhas da ira (1939) e o Nobel de Literatura de 1962. Steinbeck foi um escritor e jornalista que abordou a realidade histórica dos Estados Unidos na primeira metade do século XX. Ficou bastante conhecido pelo livro Luta incerta, publicado em 1936, que abordava aspectos da situação econômica causada pela Grande Depressão de 1929. Steinbeck simpatizava com temas como o comportamento de grupo, a luta de classes e a injustiça social. Foi lançado em 2016 o filme Batalha incerta, baseado no livro Luta incerta, com direção de James Franco.
4 – Ann Rule (1931 – 2015)
Karin é fã assumida de Ann Rule, em especial de The Stranger Beside Me, memória focada na relação da autora com o sanguinário serial killer Ted Bundy (1946 – 1989), que foi seu colega de trabalho. Slaughter cresceu lendo as obras de Ann Rule, mas destaca esse livro como sendo seu preferido por acreditar que histórias reais são as verdadeiras inspirações para a pesquisa e a escrita de ficção. Em 2004, foi lançado Testemunha de um assassino, adaptação cinematográfica de The Stranger Beside Me.
5 e 6 – Vincent Bugliosi (1934 – 2015) e Curt Gentry (1931 – 2014)
Um dos livros preferidos de Karin é Helter Skelter – The True Story of the Manson Murders, escrito por Vincent Bugliosi e Curt Gentry. Publicado em 1974, o livro fala sobre o caso Tate-LaBianca: o assassinato da atriz Sharon Tate e de quatro amigos dentro da sua casa e do casal Leno e Rosemary LaBianca, cometidos no ano de 1969 pela seita comandada pelo serial killer Charles Manson. A autora destaca que foi um dos primeiros livros-reportagem que ela leu quando adolescente.
Agora entendo porque ela foi tão detalhista nos crimes.
Uma excelente leitura, mas está me fazendo me sentir mal em algumas partes, igual aos livros do Stephen King. Ainda não terminei, estou quase.
Adorei ” A Boa Filha” não larguei um só minuto. Realmente a autora é bem detalhista, o que faz, pelo menos para mim, ver tudo claramente como acontece na estória, como se sentem, os lugares, a aflição. Quero ler tudo que Karin Slaughter escreveu!
Gostei muito do livro. A cada final de capítulo deixa um gancho para o próximo que te deixa curioso, doido para começar a ler o próximo.