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Indicações de livros

19 livros que emocionam

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Luise Spieweck Fialho - Redação
Luise Fialho

Pedimos aos nossos seguidores no Facebook que indicassem livros emocionantes. Aqui estão algumas das escolhas:

Acidade do sol
Acidade do sol

1. A cidade do Sol (2007), de Khaled Hosseini

O livro é sobre o encontro de duas garotas: Mariam, de 33 anos, e Laila, de 14. Enquanto a primeira foi entregue em casamento e sempre soube que seu destino era casar e ter filhos, a segunda é filha de um professor que sempre a incentivou a fazer o que quisesse e a ir além do matrimônio e da maternidade. A história contada ressalta como fazemos parte do “todo humano” e como somos iguais, apesar das diferenças.

2. O diário de Anne Frank (1947), de Anne Frank

Anne Frank foi uma menina judia que, para fugir dos nazistas, escondeu-se com a família em um anexo secreto em Amsterdã durante a Segunda Guerra Mundial. Ela mantinha um diário que pretendia publicar assim que a guerra acabasse. Infelizmente, porém, Anne foi vítima do holocausto depois de pouco mais de dois anos no esconderijo. Seu pai, Otto, foi o único sobrevivente do campo de concentração e publicou o diário em 1947, tornando a filha e seu relato mundialmente conhecidos.

3. O menino do pijama listrado (2006), de John Boyne

O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra. Bruno foi obrigado a abandonar a casa onde vivia em Berlim e a mudar-se para uma região isolada. Da janela, o menino de 9 anos enxerga, além de uma cerca, centenas de pessoas de pijama que o causam arrepios. Ele não faz ideia da Guerra que seu país trava contra parte da Europa e de que sua família está envolvida no conflito e não sabe nada sobre o Holocausto quando conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca.

4. O caçador de pipas (2003), de Khaled Hosseini

O romance conta a história de amizade de Amir e Hassan, dois meninos que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão. Amir é bem-nascido, mas está sempre em busca da aprovação de seu pai. Já Hassan, apesar de não saber ler nem escrever, é conhecido pela sua coragem. Os dois se encontram pela primeira vez em um campeonato de pipas. Vinte anos depois, após Amir viajar aos Estados Unidos fugindo da invasão soviética, ele está de volta ao Afeganistão e se reencontra com seu passado em comum com Hassan.

5. Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel

Combinando a revolução mexicana do início do século XX com o realismo fantástico latino-americano, Como água para chocolate conta a história de Tita desde seu nascimento em um rancho no norte do México, com foco em sua juventude, e o amor por Pedro. Tita passa a maior parte do tempo na cozinha: sua vida se relaciona com os pratos que prepara. Em 1992, o romance foi transformado em filme por Alfonso Arau.

6. Capitães da areia (1937), de Jorge Amado

O romance acompanha a vida de um grupo de meninos de rua, os Capitães da Areia, que vivem sob um trapiche na cidade de Salvador e aterrorizam os moradores locais com seus atos de violência. Ao mesmo tempo em que mostra as tristes e chocantes condições nas quais vivem os garotos, que precisam se portar como adultos em nome da sobrevivência, a história não deixa de apontar que eles também são sonhadores e ingênuos como qualquer criança. O livro não tem apenas um protagonista e desenvolve diversos personagens marcantes, entre eles Pedro Bala (o líder do grupo), Gato, Professor e Dora.

7. O nome da rosa (1986), de Umberto Eco

Na Itália de 1327, o frei Guilherme de Baskerville é encarregado de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro franciscano. Em sete dias, entretanto, sete monges são assassinados em circunstâncias incomuns, mudando o rumo da investigação. Publicado em 1980, O nome da rosa logo se tornou o livro mais vendido em toda a Itália e alcançou reconhecimento mundial. Primeiro romance do renomado professor de semiótica, a história recebeu adaptação cinematográfica poucos anos depois, em 1986.

8. A menina que roubava livros (2005), de Marcus Zusak

Em A menina que roubava livros, a Morte persegue a pequena Liesel Meminger entre 1939 e 1943. Deixada pela mãe – perseguida pelo nazismo – para adoção, a menina, uma ladra de livros, é assombrada por pesadelos ao mesmo tempo em que aprende a ler com o pai adotivo, afeiçoando-se aos livros cada vez mais. Em meio aos livros que furta e ao culto a Hitler na Segunda Guerra, ela faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista e ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros para contar a sua história.

9. Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez

Em sua obra-prima, Gabriel García Márquez construiu uma alegoria da história latino-americana a partir da árvore genealógica da família Buendía. Macondo, cidade imaginária onde se passa a ação do livro, poderia ser identificada como qualquer cidade da América Latina. Fenômeno de vendas e de crítica, Cem anos de solidão aborda temas universais com notável apuro técnico.

10. Tomates verdes fritos (1987), de Fannie Flagg

O livro é, em um primeiro momento, sobre duas mulheres nos Estados Unidos de 1980: Mrs. ThreadGoode está contando a sua história para Evelyn, que está em crise de meia-idade. Aquilo que ela conta diz respeito a duas outras amigas: Idgie e Ruth, que criaram, em um café remoto no Estado do Alabama dos anos 30, uma iguaria exótica.

11. Grande sertão: Veredas (1956), de João Guimarães Rosa

A trama do livro – um dos grandes clássicos brasileiros – é contada em primeira pessoa por Riobaldo, um ex-jagunço que rememora sua história e seu amor pelo então jagunço Diadorim. Na narrativa, o personagem tece um relato de sua vida, em uma trajetória de descoberta do sertão e dele mesmo. Considerado uma das obras mais importantes da língua portuguesa, o livro se destaca pela originalidade de estilo narrativo e pela linguagem de Guimarães Rosa, marcada pelos neologismos.

12. A lista de Schindler (1982), de Thomas Keneally

A partir dos testemunhos dos judeus de Schindler, o autor conta a história verdadeira de um homem que se arriscou e sacrificou tudo o que possuía para salvar centenas de pessoas. Fiel aos fatos, o livro é um retrato de coragem e generosidade em meio ao Holocausto eternizado nos cinemas por Steven Spielberg, em filme eleito o melhor de 1993 pela Associação dos Críticos de Nova York e de Los Angeles.

13. Veronika decide morrer (1998), de Paulo Coelho

Aos 24 anos, a eslovena Veronika toma um punhado de remédios para dormir com a intenção de acabar com a própria vida. Porém ela acorda em um Sanatório de onde é impossível escapar. Paulo Coelho escreveu esse livro baseado em experiências próprias, questionando o significado de loucura e fazendo um retrato daqueles que estão entre a felicidade e o desespero.

14. Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus

Quarto de despejo é o diário de Carolina Maria de Jesus, que relata seu cotidiano como catadora de papel e a vida cruel na favela. Com uma linguagem simples e original, o livro comove pelo realismo e sensibilidade com os quais a escritora narra aquilo que viu e viveu ao lado de seus três filhos na comunidade do Canindé, em São Paulo.

15. Éramos seis (1943), de Maria José Dupré

Essa é a história de Dona Lola, uma mulher batalhadora que faz de tudo pelo marido, Júlio, e seus quatro filhos. A história começa na infância das crianças, passando pelas fases adultas de suas vidas e pela velhice de Dona Lola. Com o passar dos anos, acompanhamos as mudanças que se operam na vida da família à medida que cada um segue um rumo diferente e Dona Lola se vê, ao fim da vida, sozinha em um asilo.

16. Lucíola (1862), de José de Alencar

Quando a rica cortesã carioca Lúcia, que não se deixava prender a nenhum homem, conhece Paulo, ela se vê completamente entregue e o romance dos dois passa a ser o assunto mais comentado na Corte. Narrada por esses dois personagens principais, a obra traz a burguesia do Rio de Janeiro do século XIX como pano de fundo para uma história de amor idealizado.

17. Vermelho amargo (2011), de Bartolomeu Campos de Queirós

Em Vermelho Amargo, um dos maiores expoentes da literatura infantojuvenil brasileira apresenta um narrador em primeira pessoa que revisita a dolorosa infância, marcada pela ausência da mãe e a presença de uma madrasta indiferente. Entregues à madrasta e ao pai alcoólatra, ele e os irmãos desenvolvem diversas anomalias para tentar suprir a ausência da mãe. Aos poucos, porém, o narrador observa os irmãos irem embora de casa, um a um.

18. Paixão Índia (2006), de Javier Moro

Quando conhece um marajá indiano que se apaixona por ela, a jovem bailarina andaluza Anita Delgado se transforma em princesa na Índia. Apesar da paixão e do palácio, ela não é sua única mulher. O livro retrata um choque de cultura entre os costumes ocidentais e orientais, à medida que Anita se insere na Índia colonial do início do século XX e que as outras mulheres do marajá e seus súditos a veem como uma ameaça à tradição hindu.

19. Marley e eu (2005), de John Grogan

John e Jenny eram jovens apaixonados e estavam começando a sua vida juntos. Até que levaram Marley para casa, um labrador que, rapidamente, cresceu e atingiu os 43 quilos. Era um cão sem igual: arrombava portas, arranhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal dos vizinhos e abocanhava tudo a que pudesse. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional.

5/5 - (1 avaliações)

22 comments

  • Meu Deus! Ainda tenho muito o que ler! Da lista ainda faltam 05 para ler. E realmente, me emocionei em todos os que li. Me surpreendi pelo “Veronika decide morrer” por conta do preconceito com o autor né! Mas de fato é um livro muito ‘sentimental”, uma estória muito bacana.
    Aproveito para deixar duas sugestões – dois livros para adolescentes, antiguinhos – que tenho certeza que faram os leitores (principalmente os “velhinhos” que nem eu, com mais de 40.) chorar “em cântaros”:
    O açucar amargo – Luiz Puntel – Coleção Vagalume
    Quando florescem os Ipês – Ganymedes José

  • Difícil tecer comentários sobre essas belezuras citadas. Mas, dos meus preferidos: Grande sertão: veredas (Que livro – das frases mais marcantes para mim: ” … Viver é etcetera …” Guimarães Rosa; A cidade do sol (Lembro-me de le-lô em uma viagem, e os olhos marejavam mesmo que sem querer); O caçador de pipas (Amo); Sem ano de solidão (Ufa, haja coração) dentre tantos maravilhosos, mas revê-los trás à tona os momentos que os li. Saudosamente em minhas memórias.

  • Desta lista, alguns já li outros vi o filme e desanimei de ler por gostar da surpresa do livro antes do filme. E alguns não conheço a história apesar de conhecer o título. Enfim,, vai pra lista de espera! Um dia consigo lê-los.

  • Quase gritei quando vi que “A Cidade do Sol” estava na lista e ainda em primeiro lugar! É sem dúvidas o melhor livro que já li na minha vida, muito impactante, forte, emocionante, tudo! Amo,amo,amo❤

  • A TAG deveria pesquisar qual seria o livro de cabeceira de cada associado, achei a lista acima diversificada e interessante, alguns gostei muito.

  • Também já li alguns e vi o filme. Todos muito bons na minha opinião. Os que não li vou providenciar para ler ou ver o filme com certeza. Beijos

  • Adorei as dicas! E posso dizer que, como já li a maioria deles, são realmente emocionantes, até chorei em alguns! e os que eu não li já estou anotando aqui na minha listinha de desejos, Vermelho Amargo e Paixão Índia foram colocados na inicio da listinha. Das dicas, o meu favorito e que amoooo é Cem anos de Solidão.

  • Li alguns destes títulos e realmente são maravilhosos. Destaco o livro:CIDADE DO SOL, simplesmente emocionante!
    Super indico, pois este é o melhor livro que já li fazendo-me praticamente entrar no livro.

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