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7 thrillers imperdíveis escritos por mulheres

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Referência em um gênero predominantemente dominado por escritores homens, Karin Slaughter é a prova de que bons livros com páginas salpicadas de sangue e assassinatos misteriosos não são exclusivamente escritos por eles. Em entrevista para o The A.V Club, site de entretenimento e cultura pop, a autora de A boa filha, livro enviado pela TAG Inéditos em abril, sugeriu alguns thrillers escritos por mulheres para aqueles leitores que procuram narrativas envolventes e vira-páginas, com protagonistas intrigantes, passíveis de falhas e, ao mesmo tempo, reais.  

Veja 7 thrillers imperdíveis de autoria feminina indicados por Karin Slaughter:     

1 – Garota exemplar, de Gillian Flynn (2012)

Garota exemplar, thriller que consagrou a americana Gillian Flynn, teve adaptação cinematográfica lançada em 2014 com direção de David Fincher. A protagonista Amy é apresentada como uma mulher ocidental perfeita, mas, ao longo da história, percebemos sua verdadeira personalidade. Slaughter menciona que é justamente a criação da protagonista anti-heroína que chama a sua atenção. A personagem é uma mulher com múltiplas camadas e caráter falho, porém instigante. É isso que faz o leitor torcer por ela, apesar de seus graves defeitos.

2 – O chamado do Cuco, de Robert Galbraith (J.K Rowling) (2013)

J.K Rowling, mãe da saga Harry Potter, escreveu O chamado do Cuco sob o pseudônimo Robert Gailbraith. Isso, no entanto, não impediu que fãs descobrissem seu segredo. Karin Slaughter destaca que a autora é uma fantástica contadora de histórias, que escreve com maestria quando o objetivo é construir uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas nos momentos corretos para prender a atenção do leitor. E o melhor: Slaughter considera que, além de O chamado do Cuco ter todas as características imprescindíveis de um thriller, também traz vestígios de uma escrita à moda antiga, clássica de Rowling.

3 – Tokyo, de Mo Hayder (2004)

Karin Slaughter revela que Mo Hayder é autora de alguns dos livros mais terríveis e assustadores que ela já leu até hoje. Tokyo se passa em 1990 e conta a história de Grey, uma mulher obcecada por um vídeo gravado durante o Massacre de Nanquim, um episódio de estupros e assassinatos em massa cometidos pelo Império do Japão contra a cidade no ano de 1937. Karin adora a protagonista, uma narradora não confiável, perturbada e intrigante. Além disso, admira Mo Hayder por escrever tão bem sobre como muitas mulheres, quando abatidas por uma tragédia, podem culpar a si mesmas.

4 – Garnethill, de Denise Mina (1998)

A protagonista de Garnethill é uma mulher alcoólatra que, após ficar bêbada e sofrer um “apagão”, acorda e se depara com uma cena horrível: seu namorado, que era também seu terapeuta, foi morto. A personagem tem um histórico de problemas psicológicos, e por isso fica em dúvida se cometeu ou não o assassinato. Segundo Slaughter, Denise Mina consegue mostrar ao leitor com maestria os momentos em que erros irreversíveis são cometidos e, ao tentar consertá-los, as pessoas continuam errando até se afundarem.

5 – Crazy Love You, de Lisa Unger (2014)

Ian, o narrador, encontra-se em um relacionamento complicado. Ele e Priss, sua esposa, eram melhores amigos e relativamente felizes, até se mudarem para Nova York. Bem-sucedido e talentoso, Ian fica cansado dos problemas de Priss com bebidas, drogas e noites mal dormidas. Quando ele conhece Megan, que é meiga e totalmente o oposto de Priss, sente vontade de se tornar melhor e esquecer seu passado com a esposa. E então coisas horríveis acontecem. Karin Slaughter diz ironicamente que, ao ler esse livro, muitos homens podem ficar com medo e pensar duas vezes antes de trair suas esposas.

6 – 212, de Alafair Burke (2010)

Alafair Burke é uma escritora versátil: ela já foi Procuradora em Portland (EUA), é professora de Direito Criminal na Hofstra Law School, em Nova York, e coescreve livros com Mary Higgins Clark. Neste thriller, a protagonista e detetive Ellie Hatcher investiga o assassinato de uma estudante que, antes de morrer, foi vítima de perseguição na escola por um site de fofocas. Karin Slaughter cita que Alafair é uma escritora engajada, preocupada em escrever sobre assuntos recorrentes e atuais. Ela indica esse livro principalmente para leitores homens que já estão acostumados com a linguagem violenta da internet, porque a autora propõe chocar até mesmo estes ao mostrar o que realmente acontece nos casos de perseguição.

7 – The Judas Child, de Carol O’Connell (1998)

The Judas Child é contado do ponto de vista de Rouge, um policial de 25 anos que teve sua irmã gêmea assassinada. O suspeito foi preso, mas ele começa a questionar se o homem era realmente o culpado. Isso porque, 15 anos depois, o desaparecimento de duas meninas três dias antes do Natal parece estar relacionado com a morte da sua irmã. Em primeiro lugar, Karin Slaughter é fã de histórias com núcleos familiares fraternos. Além disso, ela relata que Carol O’Connell não poupa esforços para escrever sobre crimes de uma maneira muito realista. Por isso, muito cuidado: até Slaughter considera esse livro forte.

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