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Curiosidades literárias

5 romances ambientados na Índia

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Na TAG Inéditos, finalizamos nossa lista de livros de 2018 com o romance indiano Todas as cores do céu, da escritora Amita Trasi. Se você gosta de viajar pelo universo da literatura, veio ao lugar certo. Separamos um guia de leituras para você começar o ano embarcando em histórias que também se passam na Índia contemporânea.

Os filhos da meia-noite (Companhia das Letras, 2006), de Salman Rushdie

Narrado em primeira pessoa, o romance conta a trajetória de Salim Sinai, um muçulmano de família rica que nasceu à meia-noite de 15 de agosto de 1947, em Mumbai, durante o momento oficial da independência da Índia. Além de ter seu destino ligado à conturbada história do país, Salim descobre que foi trocado na maternidade – sendo, na verdade, um hindu de família pobre. O livro, repleto de aventuras fantásticas, recebeu o Booker Prize em 1981, um dos mais importantes prêmios literários britânicos.

Cabine para mulheres (Nova Fronteira, 2003), de Anita Nair

O título se refere às cabines reservadas exclusivamente para mulheres nos trens indianos, algo comum até o final dos anos 1990. Apesar de se passar na Índia, porém, o romance poderia se passar em muitos lugares – longe dos olhos de homens, seis mulheres de diferentes idades, classes e regiões do país compartilham suas histórias enquanto viajam no vagão-leito. Narrado por uma das passageiras, ela conta as experiências e conflitos das personagens, abordando a condição de ser mulher na sociedade.

Assuntos de família (Objetiva, 2003), de Rohinton Mistry

Apesar do mal de Parkinson, o viúvo Nariman Vakeel continua fazendo caminhadas nos fins de tarde em Mumbai, até que sofre um acidente na rua e quebra o tornozelo. Ele vive com os enteados Jal e Commy, que delega a tarefa de cuidar do padrasto a Roxana, sua meia-irmã, sabendo que ela não recusaria o pedido. Mas o que Commy não fazia ideia era que, com a convivência, surgiriam mágoas do passado, paixões adormecidas e consequências para toda a família. O livro foi indicado, em 2002, ao Booker Prize.

A distância entre nós (Globo Livros, 2015), de Thrity Umrigar

Contrastando as relações familiares, as tradições e as questões de gênero, Thrity Umrigar entrega um relato sobre as lutas sociais na Índia moderna. Bhima, a empregada, e Sera, a patroa, estão distantes por conta do sistema de castas. Mas, apesar das diferenças, as duas descobrem uma afinidade emocional e se aproximam enquanto lutam contra os limites de uma rígida hierarquia social. Sucesso de público, o livro popularizou a escritora indiana no Brasil, que já vendeu mais de 200 mil exemplares no país.

Narcopolis (Faber & Faber, 2013), de Jeet Thayil

Romance de estreia do escritor Jeet Thayil, Narcopolis acompanha a transformação e a evolução de uma grande e caótica metrópole durante o período de três décadas. Situado na Mumbai dos anos 1970, o livro fala sobre drogas, sexo, morte, perversão, vício, amor e Deus. Rashid, o narrador, chega à cidade e embarca em uma viagem ao submundo do ópio, no qual conhece personagens como cafetões, traficantes, poetas e gângsteres. Um retrato histórico de uma geração, o livro foi indicado ao Booker Prize em 2012.

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4 comments

  • Sou assinante somente do TAG curadoria, mas a sinopse de “Todas as cores do céu” me chamou atenção. Que livro lindo!!!

    Tenho uma amiga que é fascinada pela Índia e tenho certeza que adoria esse livro.

    Ela faz aniversário em junho e gostaria de dá-lo de presente a ela ( ela inclusive mora pertinho da sede da TAG, aí em Poa). Teria como eu comprar e mandar para o endereço dela na ocasião?

    • Oi, Manuela! Sim! Basta informar o endereço da sua amiga ao finalizar a compra. Temos certeza que ela vai amar o presente! <3

  • Boas recomendações, mas senti falta dos livros de Arundhati Roy nessa lista – autora que revolucionou o romance com seu “O deus das pequenas coisas”” (não sei se já está traduzido). Acho que são imperdíveis. Quem gosta de literatura há de gostar de Roy.

  • uma parte de meu comentário acima não saiu. O livro que não sei se já está traduzido é o “the ministry of utmost happiness”. O outro, evidentemente, está.

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