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Curiosidades literárias

Livros sensíveis

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Para sempre Alice, de Lisa Genova

Alice Howland é uma mulher feliz, bem casada e com três filhos crescidos, que está no auge de sua carreira como professora universitária. De repente, ela percebe que está começando a se esquecer das coisas. Conforme a confusão nubla cada vez mais sua mente e a memória dela continua a traí-la, ela recebe um diagnóstico que mudará sua vida para sempre: mal de Alzheimer precoce. Corajosa e independente, Alice luta para manter seu estilo de vida e viver o presente ao máximo, mesmo com seu senso de identidade escapando por entre os dedos. Este livro best-seller do The New York Times é um retrato fiel e realista de uma pessoa que lentamente vai perdendo seus pensamentos e suas lembranças para o mal de Alzheimer e nos ensina que, mesmo com os aspectos da vida desaparecendo de nossa mente aos poucos, cada dia também traz uma nova oportunidade de viver e amar.

Linha M, de Patti Smith

Depois do cultuado Só garotos, a lendária cantora e escritora Patti Smith volta à sua odisseia pessoal em Linha M, que ela chama de “um mapa para minha vida”. O livro começa no Greenwich Village, o bairro que tanto marcou sua história. Todos os dias a artista vai ao mesmo café e, munida de seu caderno de anotações, registra suas impressões sobre o passado e o presente, a arte e a vida, o amor e a perda. Num tom que transita entre a desolação e a esperança — e amplamente ilustrado com suas icônicas polaroides —, Linha M é uma meditação sobre viagens, séries de detetives, literatura e café. Um livro poderoso e comovente de uma das mais multifacetadas artistas em atividade.

O ano do pensamento mágico, de Joan Didion

De uma das escritoras mais icônicas dos EUA, um retrato de um casamento e de uma vida, sem uma gota de autopiedade e escrito em um estilo envolvente e emocionante. Neste livro, Joan Didion narra o período de um ano que se seguiu à morte de seu marido, o também escritor John Gregory Dunne, e a doença de sua única filha. Feito com uma dose de sinceridade e paixão, O ano do pensamento mágico nos revela uma experiência pessoal e, ao mesmo tempo, universal. É um livro sobre a superação e sobre a nossa necessidade de atravessar – racionalmente ou não – momentos em que tudo o que conhecíamos e amávamos deixa de existir.

Argonautas, de Maggie Nelson

Este livro de Maggie Nelson, vencedor do National Book Critics Circle Award em 2015 e escolhido como um dos livros do ano pelo New York Times, é uma autobiografia que subverte o gênero. Uma obra de “autoteoria” que traz ideias atuais, destemidas e oportunas sobre desejo e identidade, sobre as limitações e as possibilidades do amor e da linguagem. Seu tema central é um romance: o relacionamento da autora com o artista Harry Dodge. Ela narra a experiência de se apaixonar por Dodge, uma pessoa de gênero fluido, bem como o caminho percorrido até e durante sua gravidez. No rastro de intelectuais populares como Susan Sontag e Roland Barthes, a autora atrela sua experiência pessoal a uma análise rigorosa do que importantes teóricos disseram sobre sexualidade, gênero, casamento e educação infantil.

As coisas como elas são, de Laurie Frankel

Rosie e Penn têm quatro filhos. Ao engravidar mais uma vez, Rosie torce para enfim ter uma menina, mas em vão: nasce Claude, um garotinho que cresce saudável e feliz, demonstrando amor, curiosidade e inteligência genuínos, e que enche a família de orgulho. Porém, logo cedo na infância, ele revela o desejo de usar vestidos, além de querer ter o cabelo comprido. Os pais, sempre buscando a felicidade dos filhos, encaram de coração aberto a realidade de terem uma criança transgênero. Dessa forma, Claude se torna Poppy. Ela é a mesma criança amorosa, curiosa e inteligente, mas não está livre do perigo e dos preconceitos. Quando Rosie atende, no hospital em que trabalha, uma universitária trans que foi espancada por alunos de uma fraternidade, ela decide que a cidade em que vivem é perigosa para Poppy e decide mudar toda a família a fim de proteger a filha. Com a mudança, uma nova chance se apresenta. Na nova cidade, ninguém nunca ouviu falar de Claude, apenas Poppy. Rosie e Penn decidem, então, manter essa informação em segredo. Por um tempo, sua filha cresce protegida, mas as tensões em torno desse segredo aumentam, e a verdade vem à tona. Quando a bolha de proteção estoura, Poppy e sua família precisam encarar a realidade de um mundo desconhecido, cheio de dúvida, medo e angústia, e aprender a lidar com os novos desafios de uma pré-adolescência incomum.

O diário de Anne Frank em quadrinhos, de Mirella Spinelli

Em 1942, Anne Frank, uma garota judia de apenas 13 anos, é forçada a se esconder com a família diante das constantes ameaças dos nazistas. Em seu diário, ela narra a própria história, privada do mundo exterior, enquanto sonha em ter sua liberdade de volta. Por meio dele, podemos acessar os sentimentos mais profundos da garota que, presa por tanto tempo em um pequeno abrigo com outras sete pessoas, ainda se revela uma jovem engraçada, sensível e cheia de esperança. Anne Frank não conquista a tão sonhada liberdade, mas sua história sobrevive. O diário de Anne Frank em quadrinhos é uma adaptação do título O anexo: notas do diário de 12 de junho de 1942 a 1º de agosto de 1944, um relato doce e, ao mesmo tempo, melancólico da menina judia e sua experiência durante a Segunda Guerra.

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