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Curiosidades literárias

Os livros que os soldados liam durante a Segunda Guerra Mundial

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Durante a Segunda Guerra Mundial, estima-se que a Alemanha tenha queimado mais de cem milhões de livros e forçado cidadãos a destruir – ou, pelo menos, esconder – inúmeros outros. As forças Aliadas, por sua vez, acreditavam no poder dos livros para fazer com que seus soldados suportassem melhor a guerra, e decidiram enviar-lhes companheiros literários.

Foi assim que surgiu a ideia do livro de bolso (em inglês, pocket book), com tamanho e peso reduzidos, para que os soldados pudessem guardá-los facilmente no uniforme ou em suas mochilas durante marchas exaustivas, a bordo de navios e em missões de bombardeio – à época, intitulados “Armed Services Editions” (Edições para as Forças Armadas). Os livros adquiriram tamanha importância entre o exército americano, sendo passados de soldado para soldado, não importando quão desgastadas estivessem suas páginas, que um marinheiro afirmou, certa vez, que “jogar um livro no lixo é como bater em sua avó”.

Clássicos como O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, foram lidos em massa pelos combatentes americanos, e acredita-se que esse tenha sido um dos motivos de o livro ter alcançado tamanho sucesso após o conflito. Autores como Joseph Conrad, Mark Twain e John Steinbeck também foram devorados no campo de guerra. Para quem quiser se aprofundar mais no assunto, indicamos o livro Quando o livros foram à guerra, de Molly Manning, que explora o papel que os livros e a literatura tiveram durante a Segunda Guerra Mundial.

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