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Por que as pessoas têm medo de ler um livro clássico?

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          Ana Souza

A ideia de ler um livro clássico te anima ou te assusta?

Se por acaso causar algum tipo de receio em você — seja de não gostar, não entender ou até de não se sentir envolvido pela leitura —, não se preocupe: isso é super comum. De certo modo, fomos educados a ver a literatura clássica como uma obrigação curricular da escola, e não como uma escolha que fazemos por livre e espontânea vontade. 

Mas saiba: se você se sente assim (ou se já é apaixonado pelos livros clássicos e quer conhecê-los de um novo jeito), esse texto é para você. Temos um motivo especial para fazer você ficar até o final e descobrir como ressignificar sua relação com a literatura clássica.

Geralmente, o medo dos livros clássicos vêm de algum dos pontos citados acima: serem incompreensíveis, chatos, velhos e até entediantes. 

Nós compreendemos que todas essas interpretações são possíveis, principalmente quando não somos previamente preparados para ler e receber obras clássicas.

Sabemos também que a própria palavra clássico está carregada de significados que foram adquiridos ao longo da história e que não necessariamente dizem respeito à verdade do que constitui as obras consideradas clássicas. 

Acontece que, se um livro é tido como clássico, existem motivos para isso. Se ele atravessou séculos e fronteiras, tornando-se atemporal, não pode ser incompreensível nem muito menos chato.  Na verdade, um livro clássico precisa ser totalmente o contrário disso. 

Livros clássicos são tão incríveis que não se limitam só a livros. 

Podemos tomar como exemplo um dos grandes clássicos brasileiros, “O Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna. Como uma obra que seria “chata ou enfadonha” conseguiria conquistar o coração e o riso de tantos leitores até hoje e, além disso, ser adaptada tanto para o cinema quanto para a TV com tanto sucesso? Isso sem falar em outros livros tido como clássicos no Brasil que também tiveram suas adaptações cinematográficas, como: “A hora da estrela”, de Clarice Lispector, “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, entre tantos outros.

Quando falamos de acesso à leitura, falamos não só do acesso material ao livro ou do poder aquisitivo necessário para obtê-lo, mas também de como somos previamente educados e preparados sobre aquela leitura — se recebemos ou não as ferramentas necessárias para isso. 

Mas como se engajar na leitura de um livro clássico?

Antes de qualquer coisa, precisamos compreender que nem todos os livros são feitos para serem lidos de uma só vez. Algumas leituras são realmente para serem feitas aos poucos, para que assim possamos degustar e processar cada página do livro. Nosso ritmo de leitura não precisa ser o mesmo para todas as obras literárias. 

Além disso, entender o contexto no qual o livro foi escrito e qual era o momento de vida do autor e da autora quando criou a obra é uma ótima forma de iniciar a leitura e compreender com mais facilidade as narrativas que a atravessam. 

Para completar, ter outras pessoas para comentar sobre a obra também é uma forma muito interessante de continuar se engajando na leitura. 

Os clássicos são livros para serem lidos apenas com objetivo didático?

Por vezes, se enxerga nos livros clássicos uma fonte didática de conhecimento literário — o que eles, de fato, são. Um livro clássico tem muito a oferecer para o estudo da literatura, e é por isso que eles são tão usados em sala de aula. Porém, essas obras não se resumem a isso. Elas também são extremamente envolventes, nos fazem refletir sobre a essência humana e nos identificarmos com sentimentos universais — entre muitas outras características que tornam as histórias desses livros leituras transformadoras. 

Quando você escolhe ler um livro clássico  por vontade própria, você se permite entender como os clássicos podem ser incríveis e inesquecíveis — e como eles vão além dos livros que estudamos no colégio ou encontramos nas leituras obrigatórias do vestibular.

Ler livros clássicos também é ler o mundo. 

Já sabemos que os clássicos são livros que nos fazem refletir sobre a essência humana — nos colocando em contato com nossos sentimentos mais universais. Porém, além disso, ler clássicos é uma chance de conhecer ainda mais o mundo. As obras clássicas, mais do que nos dar a oportunidade de ver de perto as histórias que marcaram e transformaram a literatura mundial, aumentam nosso repertório sobre o mundo: é uma chance de conhecer e se aprofundar sobre outras culturas, épocas e pontos turísticos. É uma forma de viajar não só pelo mundo, mas também pelo tempo.

Se você é uma dessas pessoas que temem a leitura de um livro clássico, te convidamos a olhar para a literatura clássica de um jeito diferente. 

Do nosso jeito.

Com a nossa curadoria dos melhores e mais surpreendentes livros junto a um curso inovador, iremos ajudar você a olhar para os clássicos com outros olhos. Sabe quando um bom guia turístico nos faz ver algum lugar de forma completamente diferente? É isso que faremos por você. 

A Trilha Volta ao mundo em 7 clássicos, lançada recentemente pela TAG, é composta por 7 livros em edição exclusiva e capa dura, selecionados para conduzir você por todos os continentes do mundo. Além disso, você ganha também um curso pensado do início ao fim para ser seu guia e te fazer entender e se apaixonar ainda mais pelas obras.

Já imaginou como deve ser um clássico japonês, sul-africano ou neozelandês? Depois de dar a Volta ao mundo em 7 clássicos, você vai saber!

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