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Curiosidades literárias

TAG no Hackatown da Feira do Livro de Porto Alegre

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Por Lucas Fredo

“E se a gente pudesse democratizar a leitura na nossa cidade?”. Esse foi o lema por trás da última edição do Hackatown, realizado nos dias 2 e 3 de novembro, o primeiro final de semana da Feira do Livro de Porto Alegre. Participamos como apoiadores e a TAG foi representada pela Manu e por mim nesse evento incrível.

Durante 2 dias, os participantes se dividiram em grupos para definir um problema relacionado ao acesso à leitura e, assim, co-criar uma solução que fosse fácil, rápida e possível de ser implementada. Nossa missão, junto com os outros mentores, era auxiliar no processo criativo com as nossas vivências.

No primeiro dia, os participantes foram desafiados a definir qual seria o público com o qual desejariam trabalhar. Nessa etapa, surgiram os mais diversos públicos: crianças cujos pais não têm o hábito de leitura, crianças e adolescentes em situação de rua, crianças e adolescentes moradores da periferia, povos originários e produtores de conteúdo independente. Utilizando uma metodologia com muita mão na massa, os grupos saíram pela feira para conversar com as pessoas e, assim, refletir sobre suas hipóteses. Ao fim do sábado, cada grupo tinha seu problema bem definido, muitas ideias e uma vontade contagiante para trabalhar nas soluções! O segundo dia começou com muitos post-its e prototipação das ideias. No período da tarde, cada um dos grupos apresentou o trabalho que desenvolveu durante o final de semana em um momento bem descontraído.

Além disso, durante todo o evento aconteceram falas inspiradoras de palestrantes convidados, que abordaram temas como a relação entre a democracia e a literatura, a cultura e a literatura frente a questões de raça e gênero e o trabalho realizado para estimular o hábito da leitura em uma escola de Porto Alegre. Neste momento, a Manu contou um pouco sobre o Despertar, projeto social desenvolvido pela TAG e realizado em conjunto com nossos associados e que tem por objetivo despertar o interesse pela leitura em crianças em situação de vulnerabilidade social.

Em uma das falas, a Gislene Sapata Rodrigues, bibliotecária que compartilhou sua experiência com o grupo, disse que “a biblioteca não é uma ilha”. Aqui na TAG, sempre discutimos sobre como a leitura não precisa nem deve ser algo solitário. E são esses momentos que nos mostram o quanto a leitura é um forte agente de transformação social, afinal, a leitura conecta.

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