1. Ameaças de morte
Ao publicar seu terceiro romance, Os versos satânicos (1988), o renomado autor indo-britânico Salman Rushdie foi condenado à morte pelo líder religioso iraniano Ruhollah Khomeini, que emitiu um fatwa (pronunciamento jurídico) pedindo a cabeça do escritor por blasfemar Maomé. O Irã oferece uma recompensa de quase quatro milhões de euros para quem executar o autor. Além das ameaças ao escritor, pessoas relacionadas ao livro sofreram atentados, como o tradutor japonês Hitoshi Igarashi, assassinado em 1991.
2. Escritores-pirata
O Irã não faz parte de nenhuma convenção internacional de direitos autorais, ou seja, autores estrangeiros não recebem proteções legais sobre suas obras. O autor de O caçador de pipas (2005) Khaled Hosseini, por exemplo, teve 16 traduções persas publicadas do seu romance O silêncio das montanhas (2013).
3. Barreira linguística
Se a censura já dificulta a criação literária, a língua é mais uma barreira para a saída da literatura iraniana do país. A língua oficial do Irã é o persa, língua do tipo “sujeito-objeto-verbo”: a frase “eu leio livros”, por exemplo, seria “eu livros leio”. O persa contemporâneo, também conhecido como farsi, utiliza o alfabeto árabe-persa.
4. Dando visibilidade
O Irã é terra de escritores primorosos e obras de extremo valor que não chegam aos leitores ocidentais. Uma delas, de autoria de uma iraniana nunca antes publicada no Brasil, será finalmente trazida pela TAG ao país. Aos leitores sedentos por contato com a literatura do Irã e ansiosos para conhecer a obra dessa renomada escritora contemporânea, as inscrições para se associar à TAG e receber o livro estão abertas até o dia 8 de fevereiro. Saiba mais.
Curiosa para ler esse livro! Sou leitora assídua de Rumi, maior expoente da poesia mística persa , Omar Khayam, Bom Arabi.
Não conheço a literatura iraniana, mas a produção cinematográfica é ótima. Ansioso para o livro!
Eu estou aguardando mais uma apresentação literária na minha vida. O Irã, é distante em tudo,, principalmente nas obras literárias. Parabéns a TAG mais uma vez!
Obrigada, Rogério! Esperamos que goste.
Parabéns a TAG, mais uma vez, pela iniciativa de possibilitar aos seus associados a leitura de obras de edições inéditas no Brasil! Com muita alegria receberei o meu kit de fevereiro. “Alegrias da Maternidade” foi excelente leitura, e estou acreditando que este livro deste mês, também o será ! Obrigada TAG pelo carinho de sempre !
Esperamos surpreendê-la novamente, Rosa!
Parabéns TAG por mais uma edição de obra literária inédita no Brasil ! “Alegrias da maternidade foi leitura excelente e estou acreditando que esta obra iraniana também o será! Obrigada TAG pelo carinho de sempre!
Ansiosa pelo meu primeiro kit! E tenho certeza que será surpreendente.
Prometemos que será, Laís!
Voltei ao clube porque minha bolsa de Mestrado saiu, mas realmente saí do muro quando descobri que o kit viria um livro de uma irania e pensei: “quando terei outra oportunidade dessas?!”.
Estamos muito felizes em tê-la de volta no clube, Lais!
Tenho certeza que Mestre Yoda curtiria o persa
É bem possível que nos últimos 1000 anos o persa tenha sido a língua literária mais célebre na humanidade, o único rival seria o árabe… O persa foi escrito de Istambul a Índia, por muitos séculos, numa língua praticamente idêntica ao persa contemporâneo. A influência do persa da Turquia até o Paquistão/Índia ainda é gigante, uma vez que é base da cultura destes povos. Penso que isto, principalmente, que em português se ignora sobre a literatura Iraniana.