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Curiosidades literárias

7 livros que farão você se emocionar

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A literatura é feita para nos despertar emoções e reflexões. Desde de altas gargalhadas a rios de lágrimas, o que as leitoras e leitores mais gostam é de obras que os provoquem. Livros que nos deixem com aquilo que chamamos de “ressaca literária” – olhando para o nada e pensando em tudo. Afinal, se a vida é assim, por que a literatura não seria?

Para celebrar essas emoções, nós listamos 7 obras, brasileiras e internacionais, de todos os tipos e gostos, feitas para emocionar. E ainda com um bônus surpresa no final! 

 

A garota que não se calou, de Abi Daré

Enviado pela TAG Inéditos em Abril de 2021, o livro, considerado um dos melhores do ano, conta a inesquecível e inspiradora história de uma adolescente crescendo em uma vila rural nigeriana que deseja estudar para poder encontrar sua própria voz e falar por si mesma. Ao mesmo tempo comovente e triunfante, uma história sobre o poder de lutar por seus sonhos.

Apesar dos obstáculos aparentemente intransponíveis em seu caminho, Adunni nunca perde de vista seu objetivo de escapar da vida de pobreza em que nasceu para poder construir o futuro que escolheu para si mesma – e ajudar outras meninas como ela a fazer o mesmo. Sua determinação espirituosa de encontrar alegria e esperança mesmo nas circunstâncias mais difíceis imagináveis ​​irá “partir o seu coração e, em seguida, colocá-lo de volta no lugar” (Jenna Bush Hager no The Today Show), mesmo quando Adunni nos mostra como uma jovem corajosa pode nos inspirar tudo para alcançar nossos sonhos … E talvez até mesmo mudar o mundo.

 

Erámos Seis, de Maria José Dupré

A história, já adaptada para telenovela brasileira, é narrada em primeiro pessoa, por Lola, a mãe da família, desde a infância de seus filhos até a fase adulta deles. Na obra, a protagonista, uma mulher que costumava ter a casa cheia, vivencia, com o passar do tempo, as cinco pessoas que ela mais amava irem embora, de jeitos diferentes. Além disso, o cenário, as mudanças sociais, econômicas e culturais ao longo do tempo pedem que Lola também se transforme. Éramos Seis é um livro emocionante, que nos arranca lágrimas justamente por nos fazer pensar em toda nossa trajetória de vida e na importância das pessoas que amamos em que nós somos.

 

 

Vermelho, branco e sangue azul, de Casey McQuiston

Aqui, temos uma história de amor improvavelmente boa. O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra? Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Pelo menos até Alex precisa lidar com Henry, irmão mais novo de príncipe britânico Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado — e que ele não suporta. O encontro entre os dois acaba saindo pior do que o esperado. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar — e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem? Segundo Taylor Jekins Reid, autora de Os setes maridos de Evelyn Hugo, o livro é romântico e sexy, ao mesmo tempo em que é extremamente emocionante.

 

Capitães de Areia, de Jorge Amado

Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas a narrativa não perdeu a atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes de serem lidos e debatidos.

A histórias desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais, já conquistou milhares de brasileiro. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, em uma escrita que consegue unir o humor ao emocionante, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.

 

Gostaria que você estivesse aqui, de Fernando Scheller

Nos início dos anos 1980, o Rio de Janeiro está prestes a virar palco de uma revolução musical e comportamental. O tempo é de instabilidade política, o tráfico se expande nas favelas e a epidemia de aids é um balde de água fria em quem acredita que a era de aquário se aproxima. E é nesse cenário que, ao longo de dez anos, as vidas de Inácio, Baby, César, Selma e Rosalvo se entrelaçam.

Inácio passou no vestibular para ser engenheiro como o pai e sua única ambição é ficar com Baby. Os planos caem por terra quando conhece César, produtor musical gay que o leva a uma mudança de carreira. Baby tenta decifrar o delicado equilíbrio entre atender ao que a sociedade espera dela e construir uma vida com seus próprios meios. Mãe de César, Selma enfrenta o fim do casamento e um trágico diagnóstico para o filho. O paraibano Rosalvo constrói nova vida na Rocinha e se torna porteiro do edifício de Selma e César, enquanto tenta descobrir o assassino de Eloá, sua filha trans. Gostaria que você estivesse aqui é um romance sobre o fim da inocência e o enfretamento do mundo sem redes de proteção.

 

Vermelho amargo (2011), de Bartolomeu Campos de Queirós

Escrito em uma prosa poética que arrepia a cada frase, Vermelho amargo é um livro autobiográfico, narrado em primeira pessoa, onde o personagem principal retoma memórias de sua infância após o falecimento da mãe. O escritor revisita no seu passado não só seus sentimentos e suas atitudes, mas também dos cinco irmãos, do pai e da madrasta. O livro se tornou um título de destaque na literatura nacional e venceu, em 2012, a categoria de Melhor Livro do Prêmio São Paulo de Literatura.

 

 

 

Insubmissas lágrimas das mulheres, de Conceição Evaristo

Insubmissas lágrimas de mulheres, livro de contos de Conceição Evaristo, se revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em especial, mulheres negras. 

Conceito emergente nos últimos anos, muito citado nas redes, podemos indicar que Insubmissas lágrimas das mulheres é um retrato de sororidade negra, de uma aliança e empatia entre mulheres: uma narradora que visita cidades em busca de histórias encontra-se com as personagens que aceitam se contar, sem julgamentos prévios. E, assim, vemos transitar pelas páginas deste livro histórias de mulheres como as de Shirley Paixão, Aramides Florença e Natalina Soledad. A resignação não encontra espaço nas vivências das personagens deste livro: mulheres reais que contam suas histórias pela escrevivência de uma escritora genial como Conceição Evaristo.

 

BÔNUS:

No mês de agosto, a obra enviada pela TAG Inéditos é um desses livros que nos deixam encantados, vidrados e em lágrimas. E por isso mesmo, nós amamos! O enredo conta a história de uma amizade improvável entre duas mulheres de gerações diferentes que compartilham uma situação em comum: vivem em um hospital. O livro revela o extraordinário dom da vida que se manifesta através da nossa capacidade de nutrir amizades e o amor quando mais precisamos deles.

 

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