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Uma geração de escritoras influenciadas pela Rainha do Crime

agatha christie, paula hawkins Share this post

Muitas leitoras e leitores já sabem que Agatha Christie é considerada a Rainha do Crime, e não é à toa: depois do sucesso absoluto de seus mais de 60 romances de mistério e mais de uma dezena de coletâneas de contos, ninguém pode duvidar que a escritora realmente merece esse título e muitos mais. Porém, o que muitos ainda não sabem é que, em sua jornada literária, a escritora deixou muitas portas abertas.

Em 2020, completou 100 anos que Agatha lançou seu primeiro romance policial inicialmente recusado por 6 editoras. Entretanto, bastou o primeiro livro da autora ser publicado para que o sucesso a alcançasse e nunca mais fosse embora. Segundo o Guiness Book, Christie é a romancista mais bem-sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos, ficando atrás no número de vendas apenas das obras de William Shakespeare e da Bíblia.

Em um subgênero da literatura marcado fortemente pela presença masculina, Agatha Christie deixou para sempre seu legado na história literária: escrever suspenses incríveis e memoráveis é, com certeza, coisa de mulher. Foi assim que a britânica abriu portas e caminhos para que outras grandes escritoras de suspenses, romances policiais e, como chamamos hoje, thrillers, brilhassem na literatura mundial.

Paula Hawkins é uma dessas autoras insubstituíveis e um verdadeiro fenômeno no mercado editorial; autora do best-seller A garota no trem, um thriller com reviravoltas marcantes, adaptado para o cinema e protagonizado por Emily Blunt. Assim como Agatha, Paula escreve suas obras com base em personagens não-confiáveis e plot twists surpreendentes, que pegam até as mentes mais atentas de surpresa. 

Apesar das semelhanças, também há muitas diferenças entre Agatha e Paula, e não só por pertencerem a diferentes gerações, mas por seus próprios estilos literários divergentes. Os romances policiais de Agatha Christie, apesar de terem como tema central assassinatos e vinganças, não costumavam ser sangrentos; o método mais usado nos enredos da autora era o envenenamento, presente em mais de metade das suas obras. Enquanto isso, nos thrillers de Paula Hawkins, a escritora não abre mão de cenas detalhadas que criem gradativamente a atmosfera de suspense e que, se preciso for, contem com uma boa dose de violência mais explícita e bastante sangue.

No mês de setembro, a TAG Inéditos vai enviar às pessoas associadas um dos lançamentos mundiais mais esperados de 2021, em primeira mão no Brasil: o terceiro thriller de Paula Hawkins, que tem tudo para também se transformar em um best-seller. A escritora traz neste livro um mosaico de personagens complicados e uma história à altura da Rainha do Crime.

Segundo o New York Times, “só um clarividente poderia antecipar o final do livro”.

Londres, um barco e um corpo esfaqueado: três mulheres são as principais suspeitas.

Sem reduzir seus personagens a algozes, vítimas ou salvadores, Paula nos apresenta suas histórias de vida e explora o modo como nenhuma tragédia acontece de forma isolada.

Se você se interessou pela história, ainda dá tempo de recebê-la em casa em primeira mão: assine agora a TAG Inéditos de Setembro neste link!

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