A literatura brasileira (desta vez, contemporânea) voltou à TAG Curadoria: Todos nós adorávamos caubóis, de Carol Bensimon, foi a indicação de por Noemi Jaffe às caixinhas de agosto. O livro é resultado de três anos de pesquisa e viagens por cidades do interior do Rio Grande do Sul – onde a história majoritariamente ocorre – e tem como protagonistas as jovens Cora e Julia. As duas se conhecem na faculdade de jornalismo, mas acabam perdendo o contato após Julia partir em direção a Montreal para continuar os estudos e Cora ir cursar moda em Paris. Uma conversa informal pela internet, no entanto, as coloca em contato novamente: é quando decidem pôr em prática uma viagem de carro pelo interior gaúcho.
Veja 5 curiosidades sobre o kit:
#1 – Carol Bensimon montou a playlist do mês
Todos os nossos kits ganham playlists inspiradas nos livros que enviamos. A de Todos nós adorávamos caubóis é ainda mais especial: foi montada pela autora do livro, que tem a música como parte importante de seu processo criativo. Ouça:
#2 – We all loved cowboys foi apontado como um dos melhores livros de 2018 pelo Boston Globe
#3 – Os direitos da obra já foram vendidos para o cinema
A escritora nos contou, durante a conversa ao vivo que foi ao ar no dia 26/08, que os direitos para transformar Todos nós adorávamos caubóis em filme já foram vendidos. Será que veremos Cora e Julia nas telonas em breve?
#4 – A autora afirmou se sentir mais parecida com a personagem Cora
Em entrevista à revista da TAG Curadoria, Carol Bensimon nos contou que não escreve histórias autobiográficas, mas fez uma ressalva: “Eu diria que há mais de Cora em mim do que de Julia simplesmente porque a Cora vem de um contexto urbano, como eu. Também porque tem mais certezas sobre sua sexualidade.”
#5 – Road movies clássicos foram referências para o projeto
Bastante influenciada pelo cinema, Carol Bensimon assistiu a muitos road movies clássicos antes de se sentar para escrever o livro: Thelma & Louise, em especial, sempre foi um favorito por ser um dos únicos filmes do gênero que coloca duas mulheres no centro da trama. A autora conta, ainda: “Acho que minha literatura é bem visual, sinto que estou criando imagens com palavras quando escrevo, e costumo pensar que o próprio processo de escrita, o próprio encadeamento das frases em um texto literário, pode ser muito parecido com o processo de montagem do cinema.”
Acabei de ler o livro e gostei muito. Passa realidade, atualidade e afeto. Muito legal.