Os melhores livros de romance LGBT selecionados pela TAG!
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Os melhores livros de romance LGBT selecionados pela TAG!

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Como não se encantar diante do amor? Ou melhor, como não se emocionar e descobrir até mesmo partes de si refletidas ao longo das páginas e reconhecer dúvidas, dilemas e desejos? Assim como qualquer outra arte, a literatura tem o poder de mover as questões mais íntimas de nós — assim como também provocar verdadeiras provocações e revoluções.

É sobre pertencer, amar e respeitar: o gênero de romance gay, ainda proibido em diversos países, vive um momento como nenhum outro, com cada vez mais obras compondo as prateleiras e construindo uma representatividade tão significativa para inúmeras pessoas.

Para celebrar, compilamos uma lista imperdível com 16 livros LGBT — aqui, passado e presente se fundem tanto em obras capazes de serem devoradas em um só dia, quanto em outras que demandam uma atenção especial às camadas e complexidade construída. Então, continue a leitura e surpreenda-se com histórias verdadeiramente incríveis e apaixonantes!

1. Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuiston

Lançado em 2019, o romance de estreia de Casey McQuiston, romancista que se identifica enquanto pessoa não binária, tomou as listas de principais obras do ano. E a comoção foi tanta que a produção irá invadir as telas em agosto de 2023, baseada na obra que trata sobre a história de amor entre os filhos do rei da Inglaterra e do presidente dos Estados Unidos.

O peso, expectativas e preconceito de duas das principais nações do mundo é o pano de fundo da descoberta do amor repleto de vida, empatia e dúvidas. E se você está tentando retomar o hábito de leitura, esse pode ser um ótimo começo para sua lista.

2. Minha Versão de Você, de Christina Lauren

Bissexualidade, religião e questionamentos bastante significativos se tornam presentes no dia a dia de Tanner que, ao ser desafiado a participar de um clube de escrita, se vê completamente encantado por Sebastian, que pertence à religião Mórmon.

Apesar de abertamente assumido, Tanner é obrigado a se esconder em nome de sua segurança em uma nova cidade, e esse conflito nos instiga a devorarmos as páginas em busca de uma resposta que nos conforte em meio à sua procura pelo amor. As autoras, que navegam pelo universo do gênero sob o pseudônimo de Christina Lauren, são Christina Hobbs e Lauren Billings.

3. História é Tudo que me Deixou, de Adam Silvera

Saúde mental, luto e romance gay: essas seriam algumas das palavras que melhor antecipam o que te aguarda nessa obra, protagonizada por Theo e Griffin. Acompanhamos a história de um amor que nasceu de uma linda amizade, mas que, depois da separação e morte precoce de Theo, nos leva a conhecer a perspectiva de quem ficou e precisa se descobrir em meio à dor e saudade.

De origem porto-riquenha, o norte-americano Adam Silvera é o autor desse enredo e começou a escrever ainda cedo, ao se perceber como um homem gay que, mais tarde, seria diagnosticado com depressão e borderline. Por isso, faz questão de elaborar com muito cuidado personagens que nos façam refletir e compreender essas questões.

4. Um Milhão de Finais Felizes, de Vitor Martins

Formado pela Universidade Candido Mendes, Vitor Martins é brasileiro e o responsável pela obra intitulada ”Um Milhão de Finais Felizes”. Sua obra nos leva a conhecer Jonas, um jovem gay que trabalha em uma cafeteria para auxiliar com as despesas da família, mas sonha em ser um autor reconhecido.

Sua sexualidade é vivida às escondidas, já que o conservadorismo dos pais e a dinâmica nesse espaço o fazem temer o pior. O desenrolar das relações e a entrada de Arthur em sua vida jogam tudo de cabeça para baixo. Ambientado em São Paulo e com uma riqueza de detalhes que nos faz vivenciar cada um de seus sentimentos, vale a pena dar uma chance para embarcar nos conflitos de amor.

5. Última Parada, de Casey McQuiston

Fizemos a estreia dessa lista de melhores livros LGBT com uma obra de Casey e, agora, apresentamos mais uma de suas produções. Em “Última Parada“, August tenta sobreviver em meio à solidão e às pesadas camadas de frieza que teve que desenvolver para sobreviver em meio aos percursos da vida.

Recém-chegada na cidade de Nova York, de repente se vê em meio a algo que jamais imaginou: os mistérios de uma viagem no tempo causados por uma estranha que desperta sentimentos jamais imaginados. Será impossível não se comprometer até o último capítulo, em meio a sorrisos, lágrimas e choro.

6. Enquanto eu Não te Encontro, de Pedro Rhuas

Pedro Rhuas é o escritor responsável por um feito completamente especial: um enredo LGBT ambientado no Rio Grande do Norte. Aqui, o nordeste é palco para Lucas e Eric, melhores amigos que se mudam para a capital para o sonho de cursar uma universidade.

Nascidos em uma pacata e conservadora cidade, descobrimos como já lutaram contra o preconceito e bullying e torcemos por Lucas, que em determinada noitada conhece e se apaixona por Pierre, um francês que surge como um verdadeiro presente. Vale a pena dar uma chance a uma produção marcada por muitas referências da cultura pop e até mesmo da linguagem potiguar.

7. Conectadas, de Clara Alves

Se você gosta do universo gamer e de livros clichês de romance, já tem a sua escolha. Clara Alves é a autora de livros queer que já venderam mais de 100 mil exemplares em território nacional e, aqui, nos apresenta a Raíssa e Ayla. As jovens se conhecem por conta de sua paixão em comum por um jogo online e passam a construir uma relação que extrapola o campo da amizade.

O problema? Raíssa adotou um personagem masculino no game, visando fugir dos assédios constantemente presentes em meio a esse cenário. Com isso, Ayla não sabe que está conversando com outra garota e ambas se vêem diante de sentimentos nunca explorados. Essa obra é uma das que compõem também nosso post sobre 5 livros de protagonismo bissexual. Então, nada de perder essa oportunidade!

8. Com Armas Sonolentas, de Carola Saavedra

Nascida no Chile mas criada em território brasileiro, Carola Saavedra nos presenteia com um romance complexo, convidativo e altamente elaborado. Em ”Com Armas Sonolentas” desenvolve a história de três mulheres que experienciam a dor do desconhecimento e abandono.

Anna é uma jovem brasileira que se muda para a Alemanha em nome de um suposto amor e se frustra diante de uma dura realidade. Já Maike é uma alemã que se vê intrigada com a língua portuguesa e decide fazer aulas sobre o idioma na faculdade, quando se depara com uma paixão por uma de suas companheiras de sala.

A terceira personagem é uma jovem de origem extremamente pobre que se vê obrigada a mudar de estado para trabalhar como empregada doméstica e o desenrolar nos inspira e entrega um resultado capaz de fazer sentir algo de extraordinário.

9. Controle, de Natalia Borges Polesso

Natalia Borges, nascida em Bento Gonçalves e ganhadora do prêmio Jabuti, é o nome por trás de ”Controle”, romance lésbico publicado em 2019. Nele conhecemos Nanda que, desde cedo, passou a ser definida pela condição da epilepsia.

Envolta em uma criação superprotetora e que de certa forma a afasta do mundo, ela sai de coadjuvante da própria vida à protagonista quando é confrontada sobre os desejos nutridos pela melhor amiga. Embalada por letras e músicas capazes de refletir e transmitir sua dúvida, essa obra nacional surge como um verdadeiro respiro.

10. Fera, de Brie Spangler

Dylan é um jovem que não se reconhece da mesma forma que seus colegas adolescentes. Sua aparência, aliás, rendeu a ele o nome de ”Fera”, por ter um corpo desenvolvido e repleto de pêlos. Quando passa a frequentar um grupo de terapia conhece Jamie, uma jovem de 15 anos que também experimenta a vida por uma perspectiva que ainda enfrenta muita resistência e preconceito social: ela é uma menina trans.

Afinal, Dylan será capaz de viver esse amor e se orgulhar de seus sentimentos? É o que Brie Spangler, autora norte americana, nos apresenta.

Está gostando de conhecer essas obras? Então que tal conferir 10 figuras LGBTQIA+ que mudaram a história? Conheça a vida por trás de nomes como Marsha P. Johnson, Virginia Woolf e Leci Brandão!

11. Simon vs. A Agenda do Homo Sapiens, de Becky Albertalli

De início, esse nome pode não parecer tão comum, mas é capaz que você o reconheça pelo título do filme lançado em 2018, intitulado como ”Com Amor, Simon”. Em ”Simon vs. A Agenda do Homo Sapiens”, a autora Becky Albertalli, psicóloga, escritora e bissexual assumida, nos apresenta um jovem gay de 16 anos que conhece sua sexualidade, mas não a assume por acreditar que a vida íntima só cabe a si.

No entanto, ele se vê diante de uma reviravolta ao receber uma chantagem que ameaça expor o relacionamento virtual com Blue, nome dado a um interesse virtual mantido por meio de trocas de mensagens via e-mail. O desenrolar é acompanhado de forma muita atenta e pode até mesmo ser visto nas telinhas, pela produção estrelada por grandes nomes.

12. Minha Querida Sputnik, de Haruki Murakami

Até onde iríamos para entender quem somos? O que compõe a essência de uma paixão? No romance LGBT de Haruki Murakami, autor japonês, a densidade do enredo construída nos cativa e apresenta Sumire, que se vê diante de uma crescente paixão por Miu, sua chefe.

Permeada de desencontros e questionamentos que nos colocam cara a cara com a solidão, amor e sentido da vida, esse livro de 1999 merece ser incluído e celebrado nesta lista.

A literatura pode ser uma das mais poderosas armas na luta contra o preconceito. E por falar em orgulho e vivência, você sabe de onde surgiu a criação do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+? Conheça mais sobre essa data!

13. O Quarto de Giovanni, de James Baldwin

A obra de 1956 tem voltado a compor o debate e atenção de muitas pessoas, que se veem intrigadas com a escrita cheia de personalidade e força de James Baldwin. Em ”O Quarto de Giovanni” conhecemos a trajetória de David, que se vê em meio a decisão de sua noiva em firmar ou não o compromisso amoroso que possuem.

É nesse caminho, ao longo das noites em Paris, que ele conhece Giovanni — um charmoso italiano que trabalha com garçom. A coragem de bancar esse sentimento e traumas passados fazem David repensar sobre as dificuldades construídas pelo preconceito e determinações sociais.

14. Heartstopper, de Alice Oseman

A produção, que começou a mostrar os primeiros passos no Tumblr, levou Alice Oseman a produzir, de forma autônoma, versões físicas das suas composições. O sucesso foi estrondoso e, anos depois, uma editora adquiriu os direitos do romance ilustrado em quadrinhos.

Ao todo, são seis volumes que compõem a saga que narra a história de Charlie, um estudante nota 10 que vem sofrendo grandes retaliações desde que revelou ser gay, e Nick, um garoto forte e que chama a atenção de todos por compor o time dos populares do colégio. Ao sentarem juntos, se veem diante de uma amizade que logo floresce para algo mais.

Estamos quase chegando ao fim da nossa lista de livros de romance gay, mas também já separamos um post completo sobre 10 livros com personagens LGBTQIA+ que você também precisa ler. Ou seja: não vão faltar oportunidades para você navegar nesse gênero!

15. Cinderela está Morta, de Kalynn Bayron

A releitura do conto de fadas proposta por Kalynn Bayron nos agracia com Sophia, uma protagonista negra e queer que desafia as imposições de um reino onde a objetificação das mulheres determina verdadeiras sentenças de morte às que desafiam o status quo.

Ao se rebelar e não comparecer ao baile onde seria escolhida por um homem mais velho, ela deseja — a todo custo — viver o que sente por Erin, apresentada como sua melhor amiga. Embarque nessa composição completamente autêntica e capaz de cativar até o último segundo.

16. Redemoinho, de Jarid Arraes

A seleção dos melhores livros LGBT pode e deve passar pela brasilidade da escrita de Jarid Arraes. Cordelista, escritora e nordestina, traz em “Redemoinho em Dia Quente” contos que revelam protagonistas mulheres do Ceará. Diante de diferentes realidades e com pitadas mais do que necessárias de debates sociais e traços surrealistas, conhecemos histórias de amor e superação.

Assim, paixões, potências e desejos se encontram em uma entrega original e capaz de nos tirar do chão!

E então, o que achou de conhecer essas indicações de romance gay? Apesar da nomenclatura, sabemos que essa vivência é verdadeiramente LGBTQIAPN+ e engloba diferentes corpos, vivências, sentimentos e desejos. Por isso, dar a chance a essas produções é se abrir para um universo de muitas camadas e possibilidades.

Ah, e fica aqui mais uma dica: para te ajudar a organizar essa lista, que tal conhecer quais são alguns dos principais aplicativos de livros? Tenha o controle dessas obras na palma das mãos com soluções super simples e facilitadas, que auxiliarão na hora de não se perder em meio às suas leituras diárias.

Nos vemos no próximo post!

4.7/5 - (7 avaliações)

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